15 de julho de 2021

Google Page Experience: como se preparar para essa novidade

Você já ouviu falar sobre o Google Page Experience?

Essa é uma ferramenta que nasceu para mostrar que a experiência do usuário (UX) é um fator que deve ser considerado por todo tipo de plataforma digital. A partir de sinais obtidos no UX, é possível compreender de forma precisa a maneira como os usuários interagem com os recursos da página, o desempenho do carregamento, a interatividade oferecida e a estabilidade visual que há em cada site.

Essas métricas apresentam diversas possibilidades de personalizações adequadas às necessidades do usuário. No entanto, isso será ampliado ainda mais a partir deste mês, com o lançamento do Google Page Experience. A novidade da empresa será o novo fator de ranqueamento para as páginas, o que permitirá melhor uso do algoritmo e otimização da usabilidade.

O conjunto de métricas utilizadas pelo Google Page Experience inclui o desempenho de carregamento da página (Largest Contentful Paint – LCP), a interatividade oferecida por ela (First Imput Delay – FID) e a sua estabilidade visual (Cumulative Layout Shift – CLS). Além disso, para melhorar cada um desses aspectos, é possível implantar algumas medidas úteis. Veja:

CLS

Considerando que essa é a métrica responsável por medir a estabilidade do layout, ela é muito importante para que o site funcione de forma adequada. No aspecto CLS, o mais indicado é que a plataforma esteja sempre com nível abaixo de 0,1. Para atingir esse nível, é necessário determinar previamente os espaços onde entrarão os anúncios, a fonte dos textos e onde serão posicionadas as imagens de cada página.

LCP

Essa métrica demonstra o tempo que cada página leva para realizar o completo carregamento. Para oferecer uma boa experiência ao usuário é importante que a página não leve mais do que 2,5 segundos para carregar. Esse desempenho pode ser obtido ao não utilizar hospedagens compartilhadas, fazer uso da técnica lazy loading para carregar imagens e usar cache ou pré-carregamento para as partes estáticas da página.

FID

Esse é um critério que demonstra o tempo que o site leva para responder a um clique ou a outras interações do usuário. Para apresentar um bom FID, é necessário que essas atividades demorem menos do que 100 milissegundos. Portanto, se você deseja melhorar esse recurso no seu site, você pode utilizar compressores de arquivos, fazer uso de protocolos HTTP/2, reduzir arquivos JS e CSS e não carregar o JavaScript enquanto o usuário estiver fazendo interações com a página.

A partir da chegada do Google Page Experience, os donos de sites devem estar preparados para o uso adequado das ferramentas de SEO, podendo agora também contar com novas ferramentas úteis para a mensuração das métricas. O Core Web Vitals de qualquer site poderá ser analisado a partir do uso de algumas plataformas específicas, como o Google Search Console, Google PageSpeed Insights, Lighthouse, Chrome UX Report e Web Vitals.

Além disso, com o Google Page Experience, os sites não precisarão mais fazer uso do (Accelerated Mobile Pages) AMP para que sejam apresentados no Top Stories.  Para ser um dos colocados nessa seção, o site apenas precisará ter boas avaliações nos demais critérios apresentados pelo Google Page Experience. Desta forma, o UX pode ser melhor concentrado em recursos que demonstram mais resultado.

É sempre importante lembrar também que, mesmo com todos os recursos de UX utilizados por um site, o conteúdo nunca deve ficar de lado quando a ideia é atrair visitantes. Muitos clientes buscam por informações sobre os produtos antes de fecharem um negócio, por isso é importante oferecer a melhor junção entre dados de qualidade e uma boa apresentação visual.

Precisa de ajuda para deixar seu site preparado para a chegada do Google Page Experience? Entre em contato com a equipe Elleven e saiba como podemos fazer isso!

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